Quando Andressa Duvique, de vinte e um anos, moradora de Guaianases, zona leste da capital paulista, confessou a uma conhecida da tua igreja que estava com depressão, ouviu da mulher que a doença era uma charada de fé. A depressão influencia 11,cinco milhões de brasileiros (ou quase 6% da população), segundo detalhes de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Andressa encontrou assistência para resistir com a doença em sessões de terapia gratuitas, oferecidas por uma psicóloga. Existem poucos estudos nacionais relacionando depressão e classe social. Essa conclusão é amparada por detalhes americanos que apontam que pessoas vivendo pela pobreza têm o dobro de oportunidadess de estarem deprimidas. Esses dados ainda fazem significado hoje?
Teng Chei Tung, psiquiatra associado do Conselho Científico da Abrata, acredita que "as pessoas pobres sofrem mais com a depressão, pelo menos graças a da ausência de acesso a tratamentos adequados". Para Teng, dados mais novas sobre isso seriam "importantíssimos para procurar políticas públicas mais efetivas (no combate à depressão)".
Em Herpes: Os Incalculáveis Tipos E Os Remédios Naturais Eficazes Pra Combatê-los , o rapper baiano Diogo Moncorvo, o Baco Exu do Blues, tinha tudo para estar vivendo o melhor instante de sua existência. O músico acumulava milhões de visualizações em seus clipes no YouTube. Teu álbum, Esú, foi elogiado pela crítica e lançou os holofotes pro rap produzido fora do eixo Rio-São Paulo.
No entanto uma das faixas do álbum já mostrava que Baco estava sofrendo. Baco estava com depressão. Baco, que mora em Salvador e cujo público, na Bahia, é composto principalmente por jovens de periferia. Na sua tese de mestrado, defendida na Escola Estadual de Feira de Santana (BA), a pesquisadora americana Jenny Rose Smolen propõe uma revisão na relação entre raça e transtornos mentais no Brasil. Lendo 14 pesquisas a respeito transtornos mentais, ela chegou à conclusão de que não brancos têm mais tendência a sofrer com doenças como depressão.
Segundo Smolen, este dificuldade não está ligado a fatores genéticos. Uma pista pra esclarecer a questão podes ser encontrada em outro estudo, da Faculdade do Texas, que, analisando pessoas negras dos EUA, concluiu que sofrer diferenciação diária impacta na saúde mental das pessoas. Existe também o impacto bioquímico, diz a especialista em psicologia social e escritora Gabriela Moura.
Para completar, há indicativos de que negros tenham acesso mais restrito a tratamentos médicos e a planos de saúde privados, o que força a maioria a recorrer ao sistema público. Como Aguentar Com Pessoas Com Distúrbios Mentais? com a Procura Nacional de Saúde (PNS), divulgada em 2015 e abrangendo os setores público e privado, 74,8% dos brancos tinham consultado um médico nos últimos doze meses, contra 69,5% dos pretos e 67,8% dos pardos.
Só 21,6% dos pretos e 18,7% dos pardos tinham plano de saúde, contra 37,9% dos brancos. E Em Países Construídos à imensa maioria o atendimento gratuito do SUS. Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada pela periferia de São Paulo, que pediu anonimato. Andrade vê com observações as conclusões da busca do Ibope de que a pobreza seria importante para uma maior tendência à depressão e aponta que casos de transtornos mentais são encontrados em todas as classes sociais.
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